Conheça o livro "O Labirinto dos Deuses" – Aline D. A. Camargo
Sinopse: Há muito tempo algo deu errado com a humanidade e os Deuses, descontentes com o rumo que o mundo havia tomado, criaram um Labirinto com o objetivo de ensinar sobre os atos humanos através de suas próprias escolhas e melhorar os homens. Era isso o que era ensinado às pessoas, que o Labirinto estava lá para ajudá-las a evoluir. Cada um deveria atravessar o Labirinto da Justiça dos Deuses aos treze anos e passar pelo julgamento dos treze Deuses, com a única instrução de entrar e sair - esquecendo-se de tudo que passara em seu interior ao cruzar a porta de saída. Porém, nas últimas travessias nem todas as crianças saíram, como deveria ser. Pandora tem quase treze anos e está prestes a entrar no Labirinto, mas algo completamente inesperado acontece na cerimônia de abertura que precede sua travessia. Ela terá que traçar sua trajetória com um fardo a mais sobre seus ombros enquanto tenta discernir o que é real ou não dentro do julgamento dos Deuses e aprende sobre eles, si mesma e a vida.
"Eu sou Pandora, tenho quase 13 anos e estou prestes a entrar no Labirinto, todos devemos passar por ele uma vez na vida, como um rito de passagem. Algumas pessoas acham que tem algum tipo de conspiração por trás mas aprendemos que há muito tempo algo deu errado com a humanidade e os Deuses o colocaram lá para nos ensinar algo. Eu acho que a resposta certa é sempre a mais simples. E se fizemos mesmo algo muito ruim? Temos só uma instrução: atravessá-lo, apenas entrar e sair. Claro que ninguém está preparado para entrar lá, mas a minha vez está chegando e eu não tenho medo, é só um rito de passagem, é isso que nos ensinam na falta de uma explicação melhor."
Biografia
Aline Dória de Alcantara Camargo, nasceu em 14 de março de 1988, natural de São Carlos, SP. Formada em Rádio e TV na Unesp em Bauru. É fã de ficção, aventura, terror, literatura, cinema, música, animes, mangás entre outros. Escreve estórias e roteiros. O gosto pela escrita vem desde cedo, junto com o gosto pela leitura. Desde criança lia muito, fosse HQs ou livros. Também rabiscava ideias.
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Entrevista
- Como e quando você percebeu seu destino como escritora? Eu não consigo pontuar um momento porque sempre gostei de ler e criar estórias, mas em 2009 consegui escrever algo do começo ao fim pela primeira vez e comecei a levar a sério. Escrever sempre foi algo muito natural para mim, eu sempre via as coisas acontecerem na minha cabeça e só precisava dar vida a elas.
- Alguém próximo foi sua inspiração para seguir a carreira ou um autor muito querido? Conte sobre. Eu não posso deixar de mencionar J.K., entre outros é claro, como uma forte influencia. Tudo o que temos contato acaba nos influenciando de alguma forma, seja positiva ou negativa, e esse contato foi essencial para a escrita.
- Seus personagens são inspirados em pessoas reais ou em fatos? Eu não costumo inspirar meus personagens em pessoas, mas minhas estórias tem muitas referencias a conceitos reais, as vezes remetem a fatos ou acontecimentos. Você pode fazer muitos níveis de leituras do meu texto através das mensagens inseridas nele.
- No início da carreira, que tipo de livro te influenciou? E atualmente? Sempre foi fantasia, aventura, alta fantasia, é o que eu costumo ler. Eu também gosto de terror e sci-fi mas não consegui me desenvolver nessa área.
- Quais suas obras favoritas? Por que? O que significam para você como pessoa e escritora? A primeira coisa que me vem a mente é Harry Potter pela sua grandiosidade, me marcou de várias formas em suas mensagens como pessoa e em seguida me influenciou como escritora. Eu tenho muitas séries que me marcam e influenciam, mas essencialmente o conteúdo e as mensagens de HP (não estou dizendo que não existam outros) foram muito importantes.
- Como surgem as ideias para a escrita do livro? Elas surgem naturalmente como se sempre estivessem ali esperando para serem escritas, eu vejo elas acontecerem e organizo. Elas só me pedem para serem escritas, então eu trabalho em cima do que estou vendo acontecer. É muito natural na minha mente, elas precisam de vida, é o que faço.
- Já esbarrou com alguém na rua que lia o seu livro? Qual foi a sua reação e a do leitor? Aconteceu algo uma vez em uma bienal, eu estava distribuindo marcadores para divulgar meu livro e uma pessoa reconheceu por causa das minhas divulgações online “Eu já vi esse livro na internet, você que escreve?”, eu não conseguia acreditar que estava diante de uma pessoa que estava me reconhecendo. Foi muito legal e surreal.
- Como foi começar a ser reconhecido na rua e nas redes sociais por ser escritor? Na verdade o caso que mencionei acima foi o único. Fora isso uma vez eu compartilhei um link para divulgar um livro que está no wattpad e alguém comentou “eu estou lendo esse livro”, eu fiquei feliz porque na época pensava que ninguém estivesse lendo. Acho que sempre vai ser uma surpresa enorme quando coisas assim acontecerem por menores que sejam.
- Na sua opinião, o que é necessário para que os jovens escritores conquistem um espaço nos dias atuais? Eu não sei dizer, ainda estou buscando esse espaço. O escritor brasileiro ainda é desvalorizado...
-Quais as vantagens e desvantagens do gênero escolhido na narrativa? A vantagem é a facilidade de trabalhar com ele e a desvantagem é a dificuldade em divulgar meu trabalho, eu vejo que é muito mais fácil divulgar outros gêneros.
-Qual o conselho sobre escrita deixaria para escritores iniciantes? Ler. Ler muito, a gente só escreve bem se ler bastante. E nunca desistir dos objetivos.
- Quais seus próximos projetos literários? Tenho projetos em outros gêneros como suspense e distopias, e ainda outra fantasia mais infanto-juvenil. Quando acabar o projeto atual pretendo retomar algumas cosias que ficaram paradas. Mas não quero falar muito para não contar demais.
-Como você avalia o mercado editorial e o público leitor atual? Minhas experiências não são positivas nesse sentido, eu não sei dizer um caminho certo para alcançar os objetivos. Eu vejo um mercado editorial muito complicado e um público que ainda resiste muito ao conteúdo interno (em todos os sentidos, não só aos livros). Mesmo assim, temos que buscar nossos meios.
Um abraço a todos.
— Fernanda S. e Brenda Thalia