A História do Batom Vermelho
Um clássico da maquiagem, o batom vermelho fica bem em todas as mulheres. Através das décadas vem marcando presença, ajudando a contar histórias e transformando quem o usa em alguém especial. No início do século XX, conquistou atrizes e meretrizes. Mas só durante a Primeira Guerra Mundial as donas de casa deixaram o preconceito de lado e aderiram à moda.
No início do cinema colorido e, no final dos anos 30, estrelas de Hollywood - como Marlene Dietrich, Rita Hayworth e Mae West - conseguiram tirar a fama de vulgar do vermelho e imortalizaram a cor como ícone de beleza e sensualidade. Os lábios das grandes estrelas, invariavelmente, se coloriam nesse tom, ficando aveludados e sensuais. Objeto de desejo, o batom vermelho se tornou responsável pela fama de muitas outras grandes estrelas, como Ava Gardner, Marilyn Monroe e Elizabeth Taylor, nos anos 50.
O império do vermelho teve uma pausa nos anos 60 com a tendência dos lábios mais claros, mas voltou com tudo na década de 70. E voltou para ficar! Nos anos 80, ganhou outras leituras: ficou mais intelectual, com um clima de artes plásticas; na publicidade do perfume Paloma Picasso, ficou totalmente glam; e se tornou presente em qualquer imagem da era disco com efeito brilhante. E assumiu uma faceta andrógina nas imagens do trabalho do fotógrafo Helmut Newton, com mulheres vestidas em peças masculinas e femininas. Agora, em 2012, todas as texturas são possíveis. O batom vermelho aparece tecnológico e impera neste outono-inverno, atravessando a estação em direção ao verão. Usar o batom vermelho com olhos esfumados, limpos e apenas com máscara para cílios; ou com delineadores coloridos, com acabamento de brilho - ou não -, o importante é incorporar o vermelho à sua vida e beleza. Quem sabe você não desperta a diva que está dentro de você!
Um abraço a todos.
— Fabi Schmidt