Depois dos quinze
Depois dos Quinze - Quando tudo começou a mudar (BRUNA VIEIRA)
“Voltado para o público feminino adolescente o livro é um copilado de textos, que retrata todas as inseguranças femininas nessa fase da vida. Com uma escrita simples e direta o livro te leva de volta aos quinze anos, tirando risos quando nós reconhecemos em algumas daquelas linhas. ”
Ganhei esse livro de alguém muito especial na época, e esse livro foi aquele presente que você olha e fala: “MEU DEUS, EU TENHO QUE ABRIR AGORA” Para vocês terem ideia, ganhei ele em uma sexta-feira à noite e comecei a ler assim que cheguei em casa.
Uma das melhores coisas no livro, foi que a autora, Bruna Vieira, mesclou crônicas com contos, realidade e ficção e na minha opinião uma das melhores coisas de escrever é escrever aquilo que sai do seu coração, passa pelo seu cérebro e transborda através das mãos. Os leitores nunca vão saber se aquilo que está escrito são seus sentimentos ou é algo inventado, mas nem assim, deixa a magia do livro acabar.
Nas crônicas, não tem como não se identificar. A Bruna escreve de uma maneira, que te faz entrar em uma nostalgia profunda e começa a mexer em feridas que você nem sabia que tinha. É impressionante, você ler um livro e se ver completamente lá, sentindo uma conexão inexplicável com o autor. Eu super indico depois dos quinze para quem está afim de reorganizar os pensamentos, sentimentos e se identificar com alguém que passou pelo mesmo. Abaixo está algumas frases que eu mais gostei no livro:
Sempre existirão outras coisas, outras pessoas, outros lugares neste mundo. O segredo é deixar ele descobrir tudo isso sozinho e ainda assim preferir ficar com você (pág. 33)
Quanto tempo deve durar o para sempre? Até que você ainda consiga lembrar? Enquanto ainda realmente importa e te faz feliz de verdade? Talvez não exista uma resposta certa. Promessas são quebradas o tempo todo, e, mais cedo ou mais tarde, todos nós precisaremos fazer o mesmo (pág. 39)
Acho que, se a gente for parar para pensar, os nossos erros e acertos acabam sendo uma espécie de bússola interna que carregamos para lá e para cá. Eles mostram a direção, mas a escolha será, independentemente de qualquer outra coisa, nossa. (pág. 110).
- Paula Lacerda
"Os amantes despertaram!"
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